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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Crise dos Aeroportos

Como agente aprende ajudando fazer trabalho de escola do(a) filho(a), aproveito e divido o texto com vocês, pois conhecimento nunca é demais:
A queda do boeing da Gol, após o choque com o Legacy, onde morreram 154 pessoas foi a gota d’água para uma crise que dura até hoje. Revoltados com as condições de trabalho e os baixos salários, os controladores de vôo fizeram greve e diminuíram a um patamar seguro o número de vôos, o que começou a partir deste momento a acontecer atrasos constantes que se agravavam em datas comemorativas e feriados prolongados.

O principal problema, e não novo, é em relação de equipamentos ultrapassados e com má conservação, o que compromete um serviço adequado que garanta a qualidade e a segurança das aeronaves e seus passageiros.

Outro problema crítico é que os controladores são poucos para um serviço que cresce a cada ano. Não há reposição de mão de obra qualificada a anos e isso acarreta uma sobrecarga nos controladores que necessitam de descanso apropriado a um trabalho tão delicado e estressante.

Para agravar mais ainda a situação, houve pane nos Cindactas (Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) o que deixou vários vôos sem decolagem.

O governo brasileiro é também culpado da crise, pois é comum “esperar” chegar ao extremo de uma situação crítica para depois decidir o que e como fazer para resolver o problema. Isso não acontece só na crise dos aeroportos, mas em todas as áreas. Neste caso o governo tardiamente tentou em vão controlar a crise convocando mais controladores, negociou com a categoria, fez pressão em cima dos controladores de vôo, ameaçando-os, e chegou até a sugerir desmilitarizar o setor. Estas atitudes, em sua maioria, só fizeram aumentar a crise irritando mais ainda a categoria.

A solução ideal seria ter resolvido o problema antes dele se tornar crítico, como pediram diversas vezes os controladores de vôo, mas agora talvez a ação conjunta entre a categoria e o governo em tomar de imediato e ao mesmo tempo algumas atitudes: revisão de salários, plano de carreira, aumento de funcionários com treinamento adequado, melhora e aumento dos equipamentos, e talvez até a descentralização dos centro de controles (Cindactas), que hoje são quatro, para evitar a sobrecarga.

E o que a Ministra do Turismo, Marta Suplicy, tem a dizer disso tudo?

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